segunda-feira, 27 de junho de 2011
Qual o principal desafio da Gestão de Pessoas?
domingo, 26 de junho de 2011
Treinar com medo de perder talentos?
domingo, 29 de maio de 2011
O MEDO DE LIDAR COM O NOVO: AS DEFICIÊNCIAS DO MUNDO EMPRESARIAL E O GERENCIAMENTO DE TALENTOS NO CONFLITO DE GERAÇÕES
Ontem a noite ao assistir o telejornal me deparei com uma reportagem que me deixou decepcionada como futura Gestora de Pessoas. A reportagem mostrava a quantidade mínima de vagas no mercado de trabalho para jovens recém-formados, que não obtinham espaço não pelo fato de serem inexperientes, mas sim pelo fato de serem difíceis de lidar. Em contrapartida as vagas para “pessoas mais experientes” aqueles que se encaixam na geração dos Baby Boomers e X eram maiores.
Sou uma jovem Y que não defendo de forma efusiva os jovens da minha geração, apenas procuro defender o nosso lado fazendo com que as pessoas (líderes, gerentes) parem de perder seu tempo nos criticando e trabalhem no intuito de reter e aproveitar nossos talentos da melhor forma, isso não significa deixar o controle em nossas mãos, precisamos dos Belle Époques, precisamos dos Baby Boomers, precisamos dos X. Eles criaram nosso mundo, viveram e se reergueram após o trágico cenário da Primeira e Segunda Guerra Mundial, chegaram a Lua, nos proporcionam até hoje viver diversas conquistas através de suas manifestações, criaram os primeiros computadores e equipamentos eletrônicos com os quais temos tanta familiaridade, derrubaram o Muro de Berlim, enfim, nunca seremos gratos o suficiente por tudo isso. Temos muito ainda à aprender com eles, porém, queremos que eles também aprendam conosco. Precisamos uns dos outros.
Voltando para o tema da entrevista, fiquei pasma ao ouvir de uma gerente de Recursos Humanos: “Esses jovens são mais difíceis de lidar!” Me pergunto se o trabalho dessa Gestora de Pessoas não seria exatamente saber ou procurar lidar com esse tipo de perfil. As empresas estão buscando a facilidade de pessoas mais fáceis de se trabalhar, esquecendo-se que o talento e valores dos jovens da geração Y somados aos das gerações anteriores pode funcionar como uma poderosa ferramenta para o desenvolvimento organizacional. Faço outro questionamento: E quando não mais existirem Baby Boomers ou X’s? Sim, porque a geração Belle Époque já contribuiu muito para o crescimento mundial e empresarial e já não as vemos mais trabalhando em empresas. Só restará a geração Y que estará contratando a geração Z que já estará gerando uma outra geração. Digo mais uma vez que as organizações precisam parar de buscar facilidades isso as estão deixando acomodadas, o mundo está em constante desenvolvimento e se as empresas não crescem junto com ele ficarão a mercê de si mesmas.
Sou uma futura Gestora de Pessoas que acredita fielmente no gerenciamento de talentos independente das gerações, todos tem sua contribuição a dar, basta apenas saber como utilizar de forma proveitosa a contribuição de cada um, não fazendo como essa empresa do telejornal que achou “mais fácil” apenas não contratar mais os jovens. Fico imaginando como estará essa empresa daqui a alguns anos, enquanto a concorrência avança valendo-se da ferramenta de uma capital intelectual diversificado por diferentes gerações, ela estará lamentando-se por não ter buscado antes essa diversificação.
Por Iara Silva
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Líderes: Queremos nos orgulhar de vocês!
Complicado?
Então faço a seguinte pergunta: será que você está mesmo liderando? Ou seus subordinados cumprem apenas tarefas baseadas apenas no dever que a sua sórdida e autocrática imagem exige deles?
Uma liderança baseada em valores gera benefícios para toda equipe. Hoje liderados procuram alguém a quem admirar e que possam se espelhar, eles realmente “querem ser como você quando crescerem”. A admiração é um sentimento de orgulho, de prazer, de satisfação. Se você tem motivos para ser admirado sua equipe sentirá orgulho de você. Lembre-se que a liderança é como um espelho, não existe aquela história de “faça o que eu digo e não faça o que eu faço.” Suas ações irão refletir nos resultados da sua equipe.
Nietzsche fala do seguinte modo: “Há uma inocência na admiração: é a daquele a quem ainda não passou pela cabeça que também ele poderia um dia ser admirado.” O líder deve pensar sempre dessa forma, preocupando-se com a admiração que os outros poderão sentir por ele, que imagem estará ele passando para seus colaboradores? Estarão eles orgulhosos de suas ações?
Pois é. O que eu tenho a dizer caros líderes é: “Queremos nos orgulhar de vocês!”
Por Iara Silva.
Não sei, comecei hoje!
Mês passado, aconteceu um dos maiores clássicos dos pesos médios no UFC (Ultimate Fighting Championship), entre Anderson Silva e Vítor Belfort, dois brasileiros campeões mundiais. Anderson liquidou a luta aos 3 minutos e 25 segundos com um chute que passou pelo meio da guarda e acertou em cheio o queixo do Vítor. Um só golpe. Rápido, certeiro e decisivo. Vitória por nocaute. Ontem, ele revelou num programa televisivo que repetiu esse golpe 3000 vezes durante os treinos. Isso sem falar que esse foi apenas um entre centenas de golpes treinados milhares de vezes.
Malcom Gladwell em seu livro intitulado "Fora de Série" revelou que pessoas consideradas como fora de série acumulam 10.000 horas de treinamento antes de serem consagradas como geniais. Bill Gates, antes de fundar a Microsoft, já tinha quebrado cabeça muito mais do que 10.000 horas no desenvolvimento de programas para computadores. Mozart, que começou a compor aos 5 anos, acumulou mais de 10.000 horas de composições e apresentações até ser considerado um gênio da mús ica, aos 21 anos. A banda inglesa Beatles tocou mais de 1.200 horas num só Pub de Hamburgo, na Alemanha, quando estavam no começo da carreira.
Agora, o que tem a ver você com um garçom despreparado, o chute do Anderson Silva, sinfonias de Mozart, Beatles e Bill Gates? Tudo meu amigo! Seu sucesso ou fracasso depende de algo, certo? Não sei se são mil, dez mil, ou cem mil horas de treinamento, mas concordo que para alcançar alguma excelência no trabalho e carreira profissional, devemos treinar algumas horas por mês, semana ou dia. Treinando duro, repetindo, inovando, errando e tentando de novo até alcançar algum tipo de realização ou sucesso.
Eu não culpo o garçom. É natural alguém não saber algo quando começa. Ele começou hoje. Entendo! Estamos em 2011 e muitos patrões, diretores e gerentes ainda não aprenderam que devem treinar seu pessoal para atender seus clientes. Muitas pessoas também param no tempo e espaço e não se aprimoram por conta própria. É sempre muito cômodo culpar os outros pela falta de ação e iniciativa... "Sei não, posso não, quero não, meu patrão não deixa não. Não vou não". Mas você já parou para pensar que ainda não alcançou o sucesso porque o delegou para um patrão, gerente, esposa, pai ou outra pessoa?
Não tem preparo maior para o fracasso do que não se preparar para o sucesso. Disso não tenho dúvida. Você tem um dom? Ótimo! Experimente aprimorá-lo treinando no mínimo 10.000 horas. Você não tem um dom? Ótimo! Arrisque 10.000 horas em algo que você gosta de fazer e me diga depois o resultado. Ultimamente, tenho visto mais pessoas dedicadas, persistentes e lutadoras alcançar o sucesso do que talentosos que acham que não precisam de treino.
Existe uma diferença entre trabalho e treino. Você pode trabalhar 10.000 horas e não alcançar nada. Quando falo de treino, estou me referindo a aprimoramento e desenvolvimento. Trabalhar é fazer algo. Treinar é fazer algo melhor. Trabalhar é ser alguém na vida. Treinar é ser alguém diferente. Trabalho é prática. Treino são práticas diversas.
Anderson Silva faturou aproximadamente 400.000 Reais por menos de 4 minutos de luta. Ou seja, 100.000 Reais por minuto. Agora, se fizermos outra conta e dividirmos 400.000 Reais por 3000 chutes, dará 133,33 Reais por chute treinado. E se dividirmos pelo número total de golpes ensaiados? Ou pelo número de horas treinadas na vida? Certamente, antes do primeiro chute, ele diria "Não sei. Comecei hoje". Após milhares de chutes e 10.000 horas de treinos, ele pode dizer "Sou campeão!".
Você acha 10.000 horas muita coisa? Vamos fazer uma rápida continha. 10.000 horas equivalem a 1000 horas em 10 anos, ou 20 horas por semana. Ainda considerando que você trabalha cinco dias por semana, são 4 horas por dia. Quantas horas você tem treinado nos últimos di as? Quantas horas você tem dedicado ao seu sucesso?
Vou fazer igual ao garçom. "Não sei. Comecei hoje!". Porém, hoje vou começar algo novo para mim. Comecei escrevendo esse artigo para mim mesmo, mas vou compartilhá-lo com vocês. Já pratiquei duas horas. Faltam 9.998 horas para conquistar o que almejo.
Dê um chute certeiro em sua vida!
terça-feira, 29 de março de 2011
O coaching como ferramenta de desenvolvimento de pessoas
domingo, 27 de março de 2011
Processo Decisório, complicado é decidir...
- Descobrir as ocasiões em que devem ser tomadas as decisões: por diversas vezes dedicamos nosso foco e atenção a coisas supérfluas e deixamos de olhar para aquilo que merece uma dedicação especial e acabamos tomando decisões para coisas sem necessidade.
- Identificar possíveis cursos de ação: o processo decisório é algo que deve ser tratado com calma, deve-se estudar e analisar as possíveis alternativas e consequências, "toda ação tem uma reação".
- Decidir entre um deles: após analisar as alternativas e as consequências de cada decisão deve-se chegar a um acordo e escolher a de maior viabilidade para a empresa.
sexta-feira, 4 de março de 2011
A guerra entre as gerações X e Y ( o início)
Ontem a noite fui convidada pela minha professora de Liderança e Comportamento Organizacional a pesquisar sobre os estilos de liderança da geração X e Y. Para aqueles que não as conhece ou tem um conhecimento limitado sobre tal assunto vou tentar conceituar de forma clara e objetiva.
A geração X é a geração nascida aproximadamente entre os anos de 1960 a 1980, são os filhos dos Baby Boomers e pais da geração Y que é a geração onde segundo alguns sucede a década de 80 e segundo outros são aqueles que nasceram aproximadamente na década de 1970 até meados da década de 1990. Enfim, há uma disputa constante entre ambas as gerações.
Não abordarei aqui nada cientificamente comprovado, estou iniciando minhas pesquisas e pretendo relatar meus resultados nesse singelo espaço. Entretanto, observando o mundo em que vivemos chego a conclusão que as gerações X e Y vivem em uma guerra paradoxal.
Voltando para os estilos de liderança notei que a geração X é uma geração mais voltada para o estilo centralizador, não gostam muito de regras, mas, entendem que as mesmas devem ser obedecidas. O popular: "Manda quem pode, obedece quem tem juízo." Não que isso esteja errado, nos dias de hoje existem empresas que funcionam com esse tipo de gestão onde a geração X se encaixaria perfeitamente no quadro da organização.
A geração Y é a geração da "rebeldia" por outros chamados de prepotência, eu acredito que seja a geração questionadora e argumentativa. "Porque as coisas devem ser feitas desse modo? Se fizéssemos dessa forma não iríamos obter um resultado mais satisfatório?" Acredito eu que essa geração se encaixaria em uma empresa com um modelo de gestão mais descentralizado, onde há grandes estilos de liderança democráticos, onde opiniões são colhidas, sugestões aceitas, ideias adaptadas que acabam chegando a um concenso do que seria melhor para a organização.
Não vou estender-me nesse assunto, não por enquanto. Existem muitas ideias a serem vistas, pesquisas a serem realizadas até chegar a uma conclusão. Enfim, o que posso dizer é: as gerações X e Y existem e ambas possuem suas vantagens e desvantagens e ambas conseguem se adaptar a um estilo de gestão diferenciado. A questão é: Qual o melhor estilo de gestão? E consequentemente, qual a geração que está preparada para o mercado atual?
Por Iara Silva